acrescenta, detalhando que o objetivo do monarca era travar o ímpeto das ofensivas espanholas. "Por ordem régia, Fernando César de Carvalhais Negreiros - capitão honorário da Real Armada, intendente da Marinha nortenha e provedor da Companhia das Almas do Corpo Santo de Massarelos - foi encarregado de proceder à edificação desta fortaleza. O projeto foi subsidiado pela comunidade portuense e seria concretizado com a ajuda decisiva de alguns membros religiosos das Almas do Corpo Santo", pode ler-se.
Pela sua localização privilegiada, "o Castelo do Queijo não serviu somente a causa da
independência nacional", prossegue a Infopédia: "Este forte inscreveu-se na política de dissuasão das ameaças que os corsários franceses, holandeses e ingleses faziam pender sobre a nossa costa atlântica, pilhando terras costeiras e roubando barcos com o pavilhão português"
Histórias da cidade: a curiosa origem do no nome Castelo do queijo Ao fundo da Avenida da Boavista, debruçada sobre o mar, está a fortificação popularmente conhecida como Castelo do Queijo. A verdadeira designação deste monumento é Forte de São Francisco Xavier.
Não é um queijo verdadeiro que dá nome ao castelo, mas sim um figurado. Segundo a história, o Forte de São Francisco Xavier é vulgarmente tratado como Castelo do Queijo devido ao formato arredondado da rocha sobre a qual foi construído, a fazer lembrar a forma de um queijo.
Ao fundo da Avenida da Boavista, debruçada sobre o mar, está a fortificação popularmente conhecida como Castelo do Queijo. A verdadeira designação deste monumento é Forte de São Francisco Xavier.
"Durante o Cerco do Porto, esta fortaleza ficou na posse do exército de D. Miguel, opondo valorosa resistência às investidas e aos fogos da esquadra liberal, dos quais resultou a destruição e ruína de parte do seu perímetro defensivo", explica a Infopédia, salientando que a fortificação foi posteriormente objeto de trabalhos de reconstrução e restauro.
O Castelo do Queijo também foi palco de episódios históricos relacionados com as invasões francesas e com a guerra entre absolutistas e liberais. "Após o drama da ocupação do Porto em 1808 pelas tropas francesas dos generais de Napoleão, o Forte de São Francisco Xavier hasteava novamente em junho desse ano a bandeira nacional, simbolizando o final de tão nefasto episódio", recorda a plataforma da Porto Editora.
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